Domingo


E o mar parece me chamar, não somente ele, mas também as belas sereias que o habitam. Filhas da dor e do pecado, deusas das águas com corpos esculturais e olhares arrebatadores.
Mordi o lábio, a brisa confrontava meu rosto, os cabelos assanhavam-se impassíveis, prestes a sair fio a fio de minha cabeça.
O eflúvio e a modulação das marés eram de tal forma ímpares, simbólicos, relaxantes.
Meus pés comprimiam grão a grão da areia abaixo deles.
Suspirei extasiado.
Então, era assim que era o lado de fora.

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